Cuide da sua saúde: leia a bula e evite a automedicação. Use medicamentos apenas com orientação de um médico ou farmacêutico.
APRESENTAÇÃO
A vacina
Refortrix® IPV é uma suspensão injetável para administração intramuscular, disponível em seringa preenchida (vidro tipo I), com êmbolo e tampa protetora de borracha.
A vacina está disponível na seguinte apresentação:
- Embalagem contendo 01 seringa preenchida de 0,5 mL.
USO INTRAMUSCULAR USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS COMPOSIÇÃO
Cada dose (0,5mL) da vacina contém:
Toxoide diftérico 1 ................................................................................................................................................................................................não menos que 2,0 UI
Toxoide tetânico 1 ..............................................................................................................................................................................................não menos que 20,0 UI
Antígeno Bordetella pertussis
Toxoide pertussis 1 (PT)c ..................................................................................................................................................................................................................8µg Hemaglutinina filamentosa 1 (FHA) ................................................................................................................................................................................................8µg Pertactina 1 (PRN, ou 69kDa OMP) ..............................................................................................................................................................................................2,5µg Poliovírus inativado
tipo 1 (cepa Mahoney ) 2 ...............................................................................................................................................................................40 unidades de antígeno D tipo 2 (cepa MEF-1 ) 2 ....................................................................................................................................................................................8 unidades de antígeno D
tipo 3 (cepa Saukett ) 2 ..................................................................................................................................................................................32 unidades de antígeno D Excipientes q.s.p.........................................................................................................................................................................................................................0,5mL
1adsorvido em hidróxido de alumínio hidratado (Al(OH) 3 ) e fosfato de alumínio (AlPO 4 )
2propagado em células VERO
Excipientes: sais de alumínio, meio 199 (como estabilizante contendo aminoácidos, sais minerais, vitaminas e outras substâncias), cloreto de sódio, água para injetáveis.
Resíduos: sulfato de neomicina e sulfato de polimixina B.
ESSA VACINA É INDICADA APENAS COMO DOSE DE REFORÇO. 1. INDICAÇÕES
Refortrix® IPV é indicada para vacinação de reforço contra difteria, tétano, pertussis e poliomielite em indivíduos a partir de 3 anos de idade, após esquema de imunização primária.
Refortrix® IPV não se destina à imunização primária de crianças abaixo de 3 anos de idade.
Refortrix® IPV também é indicada para proteção passiva contra coqueluche no início da infância após a imunização materna durante a gravidez (ver item Posologia, Advertências e Precauções - Gravidez e Características Farmacológicas).
O uso de
Refortrix® IPV deve ser conforme as recomendações oficiais.
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
Resposta Imune
Foram observadas as seguintes respostas imunes entre os estudos, um mês após a vacinação com
Refortrix® IPV em crianças, adolescentes e adultos.
Tabela: Resposta imune em crianças, a d olescentes, e adultos
Antígeno | Resposta | Crianças entre 3 a 9 anos N=1195 (% vacinados) | Adultos, adolescentes e crianças com idade a partir de 10 anos N=923 (% vacinados) |
Difteria | ? 0,1 UI/mL | 100% | 82,2 –100% |
Tétano | ? 0,1 UI/mL | 99,9 – 100% | 99,6 – 100% |
Pertussis |
Toxoide pertussis Hemaglutinina Filamentosa Pertactina | Resposta imune de reforço* | 84,6 – 90,6% 90,1 – 98,8% 94,2 – 96,6% | 79,8 – 94,0% 90,7 – 97,2% 90,0 – 96,7% |
Poliovírus inativado |
tipo 1 tipo 2 tipo 3 | ? 8 ED50 | 98,8 – 100% 99,2 – 100% 99,4 – 100% | 99,6 – 100% 99,6 – 100% 99,1 – 100% |
N=número de indivíduos
*Resposta imune de reforço é definida como:
- para indivíduos inicialmente soronegativos, concentração de anticorpos é pelo menos 4 vezes e cut-off (concentração após vacinação ? 20 EI.U/mL)
- para indivíduos inicialmente soropositivos com concentração antes da vacinação de reforço ? 5 EI.U/mL e < 20 EI.U/mL: um aumento na concentração de anticorpo de pelo menos 4 vezes a concentração antes da vacinação de reforço.
- para indivíduos inicialmente soropositivos com concentração de vacinação antes do reforço ? 20EI.U/mL: um aumento de concentração de anticorpo de ao menos 2 vezes a concentração antes da vacinação de reforço.
Como ocorre com outras vacinas contra difteria e tétano (dT) para adultos,
Refortrix® IPV induz taxas mais altas de soroproteção e títulos mais altos de anticorpos tanto anti-d como anti-T em crianças e adolescentes, em comparação com adultos.
Eficácia na proteção contra pertussis
Os antígenos de pertussis contidos em
Refortrix® IPV são parte integrante da vacina pediátrica acelular contra pertussis combinada (vacina DTPa), para a qual já foi demonstrada a eficácia após vacinação primária, em um estudo de eficácia em contato doméstico. Os títulos de anticorpos para os 3 componentes de pertussis após vacinação com
Refortrix® IPV são pelo menos tão elevados quanto ou mais altos que aqueles observados durante o estudo clínico de eficácia em contato doméstico. Com base nessas comparações,
Refortrix® IPV forneceria proteção contra pertussis, embora o grau e a duração da proteção fornecida pela vacina sejam indeterminados.
Proteção passiva contra coqueluche em bebês (abaixo de 3 meses de idade) nascidos de mães vacinadas durante a gravidez Em um estudo randomizado, cruzado e controlado por placebo, foi demonstrado durante o parto concentrações mais altas de anticorpos contra coqueluche no sangue do cordão umbilical de bebês nascidos de mães vacinadas com Refortrix durante o terceiro trimestre de gravidez (grupo dTpa - N=291) versus placebo (grupo controle - N=292). As concentrações médias geométricas do cordão umbilical para os anticorpos contra os antígenos da coqueluche PT, FHA e PRN foram 46,9, 366,1 e 301,8 UI/mL no grupo dTpa e 5,5, 22,7 e 14,6 UI/mL no grupo placebo. As concentrações de anticorpos contra os antígenos de pertussis PT, FHA e PRN foram respectivamente 8, 16 e 21 vezes mais elevadas no sangue do cordão umbilical de bebês nascidos de mães vacinadas versus controle. Esses títulos de anticorpos podem fornecer proteção passiva contra coqueluche, como demonstrado por estudos observacionais de eficácia.
Imunogenicidade em bebês e crianças pequenas nascidas de mães vacinadas durante a gravidez
A imunogenicidade de
Infanrix® Hexa (vacina conjugada de difteria, tétano, pertussis, hepatite B, poliovírus inativado, Haemophilus influenzae tipo b) em bebês e crianças nascidas de mães saudáveis vacinadas com
Refortrix® durante as semanas 27-36 de gravidez foi avaliada em dois estudos clínicos.
Infanrix® Hexa foi coadministrada com vacina pneumocócica conjugada 13-valente em crianças durante a vacinação primária (n=268); e para os mesmos bebês/crianças de 11 a 18 meses como dose de reforço (n=229).
Os dados imunológicos pós-vacinação primária e de reforço não mostraram interferência clinicamente relevante da vacinação materna com
Refortrix® (componente dTpa de
Refortrix® IPV ) nas respostas de bebês e crianças à difteria, tétano, hepatite B, poliovírus inativado, Haemophilus influenzae tipo b ou antígenos pneumocócicos.
Baixas concentrações de anticorpos contra antígenos de coqueluche após a vacinação primária (PT, FHA e PRN) e após a dose de reforço (PT, FHA) foram observadas em bebês e crianças nascidas de mães vacinadas com
Refortrix ® (componente dTpa de
Refortrix® IPV ) durante a gravidez. Os aumentos nas concentrações de anticorpos anti-pertussis antes da dose de reforço a 1 mês após a dose de reforço estavam na mesma faixa para bebês e crianças nascidas de mães vacinadas com
Refortrix® (componente dTpa de
Refortrix® IPV ) ou com placebo, demonstrando uma preparação eficaz do sistema imunológico. Na ausência de correlação desses dados com a proteção contra a coqueluche, a relevância clínica dessas observações ainda precisa ser totalmente compreendida. No entanto, os dados epidemiológicos atuais sobre a coqueluche após a implementação da imunização materna com
Refortrix® não sugerem qualquer relevância clínica desta interferência imunológica.
Efetividade na proteção contra coqueluche em crianças nascidas de mães que foram vacinadas durante a gravidez A efetividade da vacina (VE)
Refortrix ® e
Refortrix® IPV foi avaliada em três estudos observacionais, no Reino Unido, Espanha e Austrália. A vacina foi utilizada durante o terceiro trimestre de gravidez para proteger crianças abaixo de 3 meses de idade contra coqueluche, como parte de um programa de vacinação materna.
Detalhes de cada desenho do estudo e resultados estão fornecidos na tabela abaixo.
Tabela: VE contra coqueluche para crianças abaixo de 3 meses de idade nascidas de mães vacinadas durante o terceiro trimestre de gravidez com
Refortrix®/ Refortrix® IPV :
Local do estudo | Vacina | Desenho do estudo | Efetividade da vacinação |
Reino Unido | Refortrix® IPV | Retrospectivo, método de triagem | 88% (95% CI: 79, 93) |
Espanha | Refortrix ® | Prospectivo, caso controle combinado | 90.9% (95% CI: 56.6, 98.1) |
Austrália | Refortrix ® | Prospectivo, caso controle combinado | 69% (95% CI: 13, 89) |
CI: intervalo de confiança
Se a vacinação materna ocorrer dentro de 2 semanas antes do parto, a efetividade da vacina na criança pode ser menor do que o apresentado na tabela.
Persistência da resposta imune
As seguintes taxas de soroproteção/soropositividade foram observadas 5 anos após a vacinação com
Refortrix® IPV em crianças e 10 anos após a vacinação com
Refortrix® IPV em adolescentes e adultos.
Tabela: Persistência da resposta imune e m crianças, adolescentes e adultos
Antígeno | Soroproteção/ Soropositividade | 5 anos após vacinação de crianças (com idade entre 4-8 anos) N=344 (% vacinados) | 10 anos após vacinação de adolescentes e adultos (com idade a partir de 15 anos) N=201 (%vacinados) |
Difteria | ? 0,1 IU/mL | 89,4%* | 81,0%** |
Tétano | ? 0,1 IU/mL | 98,5% | 98,4% |
Pertussis |
Toxoide pertussis Hemaglutinina filamentosa Pertactina | ? 5 EL.U/mL | 40,9% 99,7% 97,1% | 78,7% 100% 88,7% |
Poliovírus inativado |
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 | ? 8 ED50 | 98,8% 99,7% 97,1% | 100% 100% 98,3% |
* 98,2 % dos indivíduos com concentração de anticorpos associados com a proteção contra doença ? 0,016 IU/mL por ensaio in vitro de neutralização de células Vero. ** 92,1 % de indivíduos com concentração de anticorpos associados com a proteção contra a doença ? 0,01IU/mL por ensaio in vitro de neutralização de células Vero.
Resposta imune após a repetição da dose de Refortrix® IPV Foi avaliada a imunogenicidade de
Refortrix® IPV , administrada 5 anos após uma dose reforço de
Refortrix® IPV aplicada aos 4 a 8 anos de idade. Um mês após a vacinação > 99% dos indivíduos foram soropositivos contra pertussis e soroprotegidos contra difteria, tétano e todos os três tipos de pólio.
Em adultos, uma dose de
Refortrix® IPV administrada 10 anos após a dose anterior induziu a resposta imune protetora em mais de 96,8% dos indivíduos (para o antígeno de difteria) e em 100% dos indivíduos (para antígenos de tétano e poliomielite). A resposta imune de reforço contra antígeno de pertussis foi entre 74,2% e 98,4%.
Resposta imune em indivíduos com histórico de vacinação anterior incompleto ou desconhecido Em adolescentes com idade entre 11 e 18 anos, sem vacinação anterior contra pertussis e sem vacinação contra difteria e tétano nos 5 anos anteriores, uma dose de
Refortrix® (componente dTpa de
Refortrix ®
IPV ) induziu a formação de anticorpo resposta contra pertussis e todos os indivíduos foram protegidos contra tétano e difteria.
Em indivíduos ? 40 anos de idade que não foram vacinados com nenhuma vacina contendo difteria ou tétano nos últimos 20 anos (incluindo aqueles que nunca foram vacinados ou aqueles com situação de vacinação desconhecida) uma dose de
Refortrix® IPV induziu uma resposta de anticorpos contra os três antígenos de pertussis e protegeu contra tétano e difteria na maioria dos casos.
Resposta imune e perfil de segurança em pacientes em tratamento ativo contra doenças obstrutivas das vias aéreas
A segurança e a imunogenicidade de
Refortrix® foram avaliadas em um estudo descritivo de metanálise combinando dados de 222 indivíduos com idade maior ou igual a 18 anos de idade vacinados com
Refortrix® enquanto em tratamento ativo contra doenças obstrutivas das vias aéreas como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Um mês após a vacinação com
Refortrix® , a resposta imune contra os antígenos da difteria e tétano em termos de taxas soroprotetores (? 0.1 IU/mL) foram respectivamente 89,0% e 97,2%, e contra o toxoide pertussis em termos de taxas de reforço foram de 78.3%, 96.1% e 92.2% contra toxoide pertussis (PT), hemaglutinina filamentosa (FHA) e pertactina (PRN), respectivamente.
Esses resultados são consistentes com as respostas obtidas na população adulta em geral e com um perfil de segurança semelhante.
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Grupo farmacoterapêutico: vacinas bacterianas e virais combinadas, código ATC J07CA02.
4. CONTRAINDICAÇÕES
Refortrix® IPV não deverá ser administrada a indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da formulação da vacina (veja o item Composição) ou a pessoas que anteriormente tenham demonstrado sinais de hipersensibilidade após terem recebido vacinas contra difteria, tétano, pertussis ou poliomielite.
Refortrix® IPV é contraindicada se a pessoa já sofreu quadro de encefalopatia de etiologia desconhecida dentro dos 7 dias seguintes a uma vacinação com vacina que contenha pertussis. Nessas circunstâncias, a vacinação contra pertussis deverá ser suspensa, dando-se continuidade ao curso das vacinas contra difteria, tétano e poliomielite.
Refortrix® IPV não deverá ser administrada a pessoas que tenham sofrido complicações de natureza neurológica após imunização anterior contra difteria e/ou tétano (para convulsões ou episódios hipotônicos-hiporresponsivos, veja o item Advertências e Precauções).
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
A boa prática clínica recomenda que toda vacinação seja precedida de revisão da história clínica (especialmente com relação à vacinação anterior e à possível ocorrência de reações adversas) e de exame clínico.
Como acontece com todas as vacinas injetáveis, supervisão e tratamento médico, deverão estar sempre disponíveis para o caso de uma reação anafilática rara, após a aplicação da vacina.
Assim como ocorre com outras vacinas, a administração de
Refortrix® IPV deverá ser adiada em pessoas que apresentem doença febril aguda grave. A presença de infecção leve não representa contraindicação.
Na ocorrência de qualquer uma das reações a seguir que representem relação temporal com o recebimento na infância de vacina que continha pertussis, a decisão de administrar as doses subsequentes dessas vacinas deverá ser considerada cuidadosamente:
- Temperatura ? 40,0°C (retal) dentro de 48 horas após a vacinação e não por qualquer outra causa identificável.
- Colapso ou estado semelhante ao de choque (episódio hipotônico-hiporresponsivo) dentro de 48 horas da vacinação.
- Choro persistente e inconsolável por período 3 horas e ocorrendo dentro das 48 horas após a vacinação.
- Convulsões com ou sem febre dentro dos 3 dias após a vacinação.
Pode haver circunstâncias, como nos períodos de alta incidência de coqueluche, em que os benefícios em potencial superem os possíveis riscos, especialmente porque esses episódios não estão associados a sequelas permanentes. De acordo com os dados clínicos disponíveis, o risco dessas reações é menor com as vacinas acelulares contra coqueluche que com as vacinas de células inteiras contra essa infecção.
Em crianças com desordens neurológicas progressivas, inclusive espasmos infantis, epilepsia não controlada ou encefalopatia progressiva, é preferível postergar a imunização contra coqueluche (acelular [Pa] ou de células inteiras [Pw]) até que o quadro seja corrigido ou estabilizado. Entretanto, a decisão de administrar a vacina contra coqueluche deverá ser feita em bases individuais, após consideração cuidadosa dos riscos e benefícios.
Refortrix® IPV não deve ser, em nenhuma circunstância, aplicada por via intravascular.
Refortrix® IPV deverá ser administrada com cautela em pessoas com trombocitopenia ou desordem hemorrágica, uma vez que nesses pacientes pode haver sangramento após a administração intramuscular da vacina. Deve-se aplicar pressão firme sobre o sítio da injeção (sem esfregar) durante pelo menos 2 minutos. Foram relatados muito raramente colapso ou estado semelhante ao de choque (episódio hipotônico-hiporresponsivo) e convulsões após imunização de crianças com produtos que continham um ou mais dos constituintes antigênicos de
Refortrix® IPV .
História de convulsões febris, história familiar de convulsões, história familiar da síndrome da morte súbita do lactente (SIDS) e história familiar de reação adversa após vacinação DTP (difteria + tétano + coqueluche) não constituem contraindicações.
Pode ocorrer síncope (desmaio) após, ou mesmo antes, de qualquer vacinação como uma resposta psicogênica para a injeção. É importante que os procedimentos adequados estejam disponíveis no local para evitar danos provocados pelo desmaio.
Assim como ocorre com qualquer vacina uma resposta imune protetora pode não ser atingida em todos os vacinados.
Refortrix® IPV não deverá ser misturada com outras vacinas na mesma seringa.
Grupos de risco
A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) não é considerada contraindicação à vacinação contra difteria, tétano e coqueluche. Em pacientes imunodeprimidos, pode não ocorrer a resposta imunológica esperada.
A borracha da tampa protetora e do êmbolo da seringa preenchida não é feita de borracha natural de látex.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não é provável que a vacina provoque qualquer efeito sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Categoria A de risco na gravidez.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista. Gravidez e lactação
Fertilidade
Não existem dados disponíveis em humanos. Os estudos em animais não indicam risco específico para os seres humanos, com base em estudos convencionais da fertilidade de fêmeas de ratos e coelhos.
Gravidez
Para dados relacionados à prevenção da coqueluche em crianças nascidas de mães que foram vacinadas durante a gravidez, ver seção Resultados de Eficácia. Os dados de segurança de um ensaio clínico randomizado controlado (341 resultados de gravidez) de um estudo observacional, prospectivo (793 resultados de gravidez), onde
Refortrix® (componente dTpa de
Refortrix ®
IPV ) foi administrada em mulheres grávidas durante o terceiro trimestre não demonstraram efeitos adversos relacionados à vacina na gravidez ou na saúde do feto/recém-nascido.
Dados de segurança de estudos clínicos prospectivos sobre o uso de
Refortrix® ou
Refortrix® IPV durante o primeiro e o segundo trimestre de gravidez não estão disponíveis.
Dados de vigilância pós-comercialização, onde as mulheres grávidas que foram expostas à
Refortrix® ou
Refortrix® IPV no segundo ou terceiro trimestre não mostraram efeito adverso relacionado à vacina na gravidez ou na saúde do feto/recém-nascido.
Refortrix® IPV pode ser administrada durante o segundo ou terceiro trimestre de gravidez conforme as recomendações oficiais.
Assim como em outras vacinas inativadas, não é esperado que a vacinação com
Refortrix® IPV cause dano em qualquer trimestre da gravidez.
Os estudos em animais não indicam quaisquer efeitos prejudiciais diretos ou indiretos em relação à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal.
Lactação
Não foi avaliada a segurança de
Refortrix® IPV quando administrada a mulheres em fase de amamentação. Não é conhecido se
Refortrix® IPV é excretada no leite humano.
Refortrix® IPV só deverá ser administrada em mulheres nesse período quando as possíveis vantagens superarem os riscos potenciais.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Refortrix® IPV pode ser dado concomitantemente com qualquer uma das seguintes vacinas combinadas ou monovalentes: sarampo, caxumba, rubéola, varicela e vacina contra o papilomavírus humano (ver Reações Adversas).
É improvável que ocorra uma interferência na resposta imune com o uso concomitante com outras vacinas inativadas e imunoglobulinas.
Se
Refortrix® IPV for administrada ao mesmo tempo que outra vacina injetável ou uma imunoglobulina, estas devem ser administradas em locais de injeção diferentes.
Como ocorre com outras vacinas, é possível que a resposta imunológica adequada não seja obtida em pacientes sob terapia de imunossupressão ou naqueles com deficiência imunológica.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Prazo de validade
36 meses
Cuidados de armazenamento
Armazenar no refrigerador (2ºC-8ºC).
Não congelar. Descartar a vacina se for congelada. Proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Aspectos físicos / Características organolépticas
Refortrix® IPV é uma suspensão turva branca. Durante o armazenamento podem ser observados um depósito branco e um sobrenadante claro. Esta situação é normal.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
Modo de usar Refortrix® IPV é administrada por injeção intramuscular profunda, preferivelmente na região do deltoide (ver o item Advertências e Precauções).
Antes de ser usada, a vacina deverá estar em temperatura ambiente e ser bem agitada, para que se obtenha uma suspensão branca turva e homogênea. Antes da administração, a vacina deverá ser inspecionada visualmente quanto a presença de qualquer material particulado e/ou a variação do aspecto físico. Caso se observe uma dessas situações, a vacina não deve ser administrada.
Uma vez retirada do refrigerador, a vacina deve ser usada imediatamente. No entanto, dados de estabilidade indicam que a vacina é estável a temperaturas de até 21°C por 8 horas. Estes dados destinam-se a orientar os profissionais de saúde em caso de desvio temporário de temperatura.
Instruções para uso da seringa

Segure a seringa pelo corpo, não pelo êmbolo.
Remova a tampa da seringa girando-a no sentido anti-horário.

Para conectar a agulha à seringa, conecte o canhão da agulha ao adaptador Luer Lock e gire um quarto de volta no sentido horário até travar.
Não puxe o êmbolo da seringa de forma que este desconecte do corpo. Caso isso aconteça, não administre a vacina.
Descarte
Qualquer produto ou material residual não utilizado deve ser descartado de acordo com as diretrizes locais.
Posologia Recomenda-se uma dose única da vacina (0,5 mL).
Refortrix® IPV pode ser administrada a partir dos 3 anos de idade e deverá ser aplicada conforme as recomendações oficiais e/ou a prática local de uso de vacinas com conteúdo reduzido de antígeno de toxoide diftérico mais toxoide tetânico em combinação com os antígenos de pertussis e poliomielite.
Refortrix® IPV pode ser administrada em gestantes durante o segundo ou terceiro trimestre conforme as recomendações oficiais (ver item Indicação, Advertências e Precauções - Gravidez e Características Farmacológicas)
Refortrix® IPV também pode ser administrada em adolescentes e adultos com história incompleta ou inexistente de vacinação prévia contra a difteria, tétano e coqueluche como parte de uma série de imunização contra difteria, tétano, coqueluche e poliomielite (ver Resultados de Eficácia). Com base nos dados de adultos, duas doses adicionais de vacina contendo difteria e tétano são recomendadas entre um a seis meses após a primeira dose para maximizar a resposta da vacina contra difteria e tétano.
Refortrix® IPV pode ser usada no tratamento de lesões suscetíveis a infecção tetânica em pessoas que receberam previamente uma série de vacinação primária da vacina com toxoide tetânico. A imunoglobulina tetânica deverá ser administrada concomitantemente, de acordo com as recomendações oficiais.
A vacinação de repetição contra difteria, tétano, pertussis e poliomielite deverá ser realizada de acordo com as recomendações oficiais (geralmente 10 anos).
9. REAÇÕES ADVERSAS
Estudos clínicos
O perfil de segurança apresentado a seguir é baseado em dados obtidos a partir de estudos clínicos onde
Refortrix® IPV foi administrada a 908 crianças (de 4 a 9 anos de idade) e 955 adultos, adolescentes e crianças (acima de 10 anos de idade). As reações mais comuns após a aplicação da vacina em ambos os grupos ocorreram no local da injeção (dor, vermelhidão e inchaço ), foram informadas por 31,3% e 82,3% da população total envolvida. Todas as manifestações ocorreram no primeiro dia após a vacinação e se resolveram sem sequelas.
As reações adversas relatadas são listadas de acordo com a seguinte frequência:
Reação muito comum (> 1/10)
Reação comum (> 1/100 e < 1/10)
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100)
Crianças de 3 anos de idade
Nos estudos clínicos com crianças de 3 anos de idade,
Refortrix® IPV foi coadministrada com vacinas MMR/V. Não foram gerados dados de segurança para esta população quando o
Refortrix® IPV foi administrada isolado. No entanto, as reações adversas descritas para os outros grupos etários também podem ocorrer em crianças de 3 anos de idade.
Crianças de 4 a 9 anos de idade
Reações muito comuns (> 1/10): sonolência, reações no local da injeção (incluindo dor, vermelhidão e inchaço).
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): anorexia, irritabilidade, dor de cabeça, febre ?37,5ºC (incluindo febre >39ºC), reações no local da injeção (como hemorragia). Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): linfadenopatia, distúrbios no sono, apatia, garganta seca, diarreia, vômito, dor abdominal, náusea, fadiga.
Adultos, adolescentes e crianças acima de 10 anos de idade
Reações muito comuns (> 1/10): dor de cabeça, reações no local da injeção (incluindo dor, vermelhidão e inchaço), fadiga.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): distúrbios gastrointestinais, febre ?37,5ºC, reações no local da injeção (como hematoma).
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): herpes oral, linfadenopatia, diminuição do apetite, parestesia, sonolência, tontura, asma, prurido, mialgia, artralgia, febre > 39ºC, calafrios, dor.
Coadministração com vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (MMR/V) em crianças com idade entre 3 e 6 anos
Refortrix® IPV foi coadministrada com vacinas MMR/V em 2 estudos clínicos com 406 crianças com idade entre 3 e 6 anos. Nestes estudos, a infecção de trato respiratório superior e rash foram reportadas comumente. Febre, irritabilidade, fadiga, perda de apetite e distúrbios gastrointestinais (incluindo diarreia e vômito) foram reportados com frequência mais alta (muito comum) quando comparado com todos os outros efeitos adversos que ocorreram com igual ou menor frequência.
Reações adversas reportadas adicionalmente durante estudos clínicos com
Refortrix® (componente dTpa de
Refortrix® IPV ) administrada a 839 crianças (de 4 a 9 anos de idade) e 1931 adultos, adolescentes e crianças (acima de 10 anos de idade) estão listadas a seguir:
Crianças de 4 a 9 anos de idade
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): distúrbios na atenção, conjuntivite, reações no local de injeção (como inchaço), dor.
Adultos, adolescentes e crianças acima de 10 anos de idade
Reações muito comuns (> 1/10): mal-estar.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): náusea, reações no local de injeção (como inchaço no local de injeção e abscesso estéril no local de injeção).
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): infecções do trato respiratório superior, faringite, síncope, tosse, diarreia, vômito, hiperidrose, rash, rigidez articular, rigidez muscular, doença semelhante à de gripe.
Reatogenicidade após repetição de dose de Refortrix® IPV
Indivíduos totalmente imunizados com 4 doses de DTPa seguido de
Refortrix® IPV aos 4-8 anos de idade não demonstraram aumento reatogenicidade após a segunda dose de
Refortrix® IPV administrada 5 anos depois.
Indivíduos a partir de 15 anos de idade sem vacinação recente para difteria, tétano, coqueluche e poliomielite, que receberam a dose de
Refortrix® IPV ou outra vacina com conteúdo reduzido de antígeno, seguido de uma dose adicional de
Refortrix® IPV 10 anos após a última dose, não mostraram aumento na reatogenicidade.
Indivíduos que foram imunizados com 4 doses de DTPw e receberam uma dose da vacina dTpa aos 10 anos de idade apresentaram um aumento de reatogenicidade local após uma dose adicional da vacina dTpa administrada 10 anos mais tarde.
Vigilância pós-comercialização
Após a administração de vacinas contendo toxoide tetânico, houve relatos muito raros de reações adversas no sistema nervoso central ou periférico, incluindo paralisia ascendente ou mesmo paralisia respiratória (por exemplo, síndrome de Guillain-Barré).
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 10. SUPERDOSE
Foram relatados casos de superdosagem durante a vigilância pós-comercialização. Os eventos adversos após a superdosagem, quando relatados, foram similares aos relatados com a administração normal da vacina.
Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.Dizeres legais
MS: 1.0107.0282
Farm. Resp.: Rafael Salles de Carvalho CRF-RJ 12108
Fabricado por: GlaxoSmithKline Biologicals - 637 Rue des Aulnois, 59230 - Saint Amand Les Eaux - França
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VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 31/07/2023