As vacinas se passam por agentes infecciosos de forma a estimular a produção de nossas defesas, por meio de anticorpos específicos contra o “inimigo”. Assim, elas ensinam o nosso organismo a se defender de forma eficaz. Aí, quando o ataque de verdade acontece, a defesa é reativada por meio da memória do sistema imunológico. É isso que vai fazer com que a ação inimiga seja muito limitada ou, como acontece na maioria das vezes, totalmente eliminada, antes que a doença se instale.

Não, nenhuma vacina transmite a doença. O que pode ocorrer com algumas vacinas produzidas com microrganismos vivos atenuados é uma reação vacinal que se assemelha a doença de uma forma branda.

As vacinas são produzidas a partir de fragmentos de vírus e bactérias e são introduzidos no corpo humano para estimular o nosso sistema de anticorpos a produzir uma defesa específica contra aquela doença; quando o nosso corpo produz essa defesa, pode provocar algumas reações semelhantes àquelas causadas quando ficamos doentes, só que numa proporção menor. Pessoas com alergia aos componentes das vacinas devem evitar tomá-las, pois podem ter reações graves e, consequentemente, gerar uma hospitalização. A forma mais segura de tomar uma vacina é informar na triagem todas as condições de saúde e alergias que possui.

A gripe não constitui uma contraindicação formal à aplicação da vacina. Entretanto, a vacina é contraindicada em casos de doença febril aguda que comprometa o estado geral de saúde. Com isso, a decisão deverá ser tomada por um especialista perante o exame do quadro clínico geral do paciente.

A realização de serviços farmacêuticos em crianças e adolescentes (de 0 a 18 anos) deverá ocorrer com a presença de um dos pais ou de responsável legal. Para comprovação destas condições, poderá ser solicitado documento oficial com foto que comprove a filiação ou, no caso de outros representantes legais, procuração com firma reconhecida, além do documento oficial com foto do responsável pela assinatura.